Na despedida de São Paulo


O que mais me impressionou, foi ver durante dias de extremo frio aqui pessoas a fazerem fogueira no meio do passeio só para se manterem quentes, pessoas a dormir enrolados em colchões e família a dormirem juntas na rua. O trânsito é um CAOS a qualquer hora. Não sei quando e se vou voltar a São Paulo, mas quando partir daqui saio com consciência que fiquei com mais um alicerce seguro para o meu futuro profissional e pessoal.
Sobre lugares para visitar, são infinitos, dava para sair durante uns aninhos, todos os dias sempre em lugares diferente e igualmente agradáveis. Gostei, do Bar do Juarez, um restaurante com uma das melhores picanhas, Prainha Paulista, para beber um chopp e relaxar, bem junto a Trianon MASP. Um dos lugares que desaconselho vivamente é evitarem BLACK DOG, cachorro quente com puré de batata, ervilhas, eventualmente ovo de codorniz e uva passa… Para sair a noite, recomendo o Bar Baro, Na mata, Santa Aldeia, e Papagaio Vintém aos domingos. Para passear, Jardim Ibirapuera para um passeio a pé, uma corrida ou apenas desfrutar de andar de bicicleta num sábado de manhã. Um passeio ao mercado, para comer os deliciosos pasteis de bacalhau. Museus, peças de teatro, exposições, tem muito e em boa qualidade. Mas o que me move aos 25 anos ainda é viver e aproveitar enquanto sou novo, e deixar museus para mais tarde na vida.
No tempo que me resta vou aproveitar para conhecer novos lugares aqui em São Paulo e passar mais algum tempo com as pessoas com quem passei os últimos 5 meses. Ainda me lembro no primeiro dia que sai à rua para ir a uma casa de câmbio trocar Euros por Reais, só pensava “Vou ser assaltado…”, mas durante estes cinco meses nunca tive problemas, caso para dizer que ou tive sorte, ou me adaptei tão bem que fui mais um rosto na multidão…